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Como oferecer petiscos de forma correta aos cães?



O segmento de petiscos para animais de companhia é que mais cresce na indústria pet food. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os petiscos são considerados alimentos específicos e mastigáveis com finalidade de diversão, agrado, prêmio ou recompensa e que não se caracterizam como alimento completo, podendo ou não possuir propriedades específicas 1 .

Hoje em dia, há pouco entendimento por grande parte das pessoas sobre o valor nutricional desses produtos e seu impacto na dieta, saúde e bem-estar, apesar de sua alta popularidade.

A maior parte dos estudos sobre esse assunto continuam sendo para avaliação da qualidade microbiológica e qual o risco de contaminação, sendo falado muito pouco referente a sua composição química e valores nutricionais.

Apesar de ser popular e largamente adquirido pelos tutores de forma espontânea, o petisco é pouco oferecido de maneira correta, o que é ruim, pois seu uso de maneira indevida faz com que o cão tenha excesso de gordura corporal e, até mesmo, piore algumas doenças por conta do aumento de certos nutrientes presentes em sua composição.

Um estudo demonstrou que 56,8% de cães e 26,1% dos gatos recebiam petiscos pelo menos uma vez ao dia. Os autores recomendam que a quantidade oferecida de petiscos não ultrapasse 10% do total de calorias diárias do paciente 2.

Ou seja, de forma bem didática: se o animal consome 100 Kcal/dia de energia do alimento, até 10 Kcal podem ser oferecidas de petisco e 90 Kcal devem ser do alimento completo e balanceado.

Essa é a abordagem mais indicada pelos médicos veterinários especializados em nutrição de cães, a fim de que se encontre o meio termo com o uso de petiscos e a alimentação saudável.

Além disso, deve-se tomar cuidado com cães obesos, por exemplo, pois a oferta de petiscos precisa ser tratada com cuidado pelo excesso de calorias.

Cães com doença renal crônica e/ou cardiopatas, a cautela deve ser redobrada, por conta da quantidade de minerais presente 3 .

Por fim, entende-se que ao tomar esses cuidados com o manejo adequado do fornecimento de petiscos, fará com que gere um impacto extremamente saudável na relação do tutor com seu cão.

1 - BRASIL; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Instrução Normativa n° 30, de 07 de agosto de 2009. 2009.
2 - Laflamme, D.P.; Abood, S.K.; Fascetti, A.J. et al. Pet feeding practices of dog and cat owners in the United States and Australia J. Am. Vet. Med. Assoc., v.232, p.687-694, 2008.
3 - Morelli, G.; Fusi, E.; Tenti, S.; Serva, L.; Marchesini, G.; Diez, M.; Ricci, R. Study of ingredients and nutrient composition of commercially available treats for dogs. Veterinary Record, 182(12), 351–351, 2017.
4 - Hand MS, Thatcher CD, Remillard RL, et al. Small animal clinical nutrition. 5th edn: Mark Morris Institute, 2010.

Autoria do texto:
Capacitação Técnico-Científica da PremieRpet®

www.premierpet.com.br




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