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Prebióticos e sua função na saúde intestinal dos cães

Os prebióticos são carboidratos fermentáveis que não são digeridos pelo trato gastrointestinal
do cão e possuem resistência ao ambiente ácido do estômago. Desta forma consegue chegar
sem ser digerido ao intestino grosso, onde será fermentado pela microbiota ali presente e,
resultará em ácidos graxos de cadeia curta que promovem o crescimento de bactérias
intestinais benéficas. Esses ácidos graxos são importantes para a saúde do intestino, visto que
suas células utilizam mais esses ácidos como fonte de energia do que a própria glicose. Com o
intestino saudável, melhora-se a digestibilidade e o aproveitamento dos nutrientes fornecidos
pelo alimento.
Como exemplo de prebióticos, temos:
Frutooligossacarideos (FOS)
São grandes moléculas que surgem naturalmente como reserva de carboidratos em algumas
plantas e que não são digeridos no intestino delgado do cão. São completamente fermentados
em ácidos graxos de cadeia curta no cólon (intestino grosso) por bactérias específicas e
benéficas na manutenção do equilíbrio saudável do intestino.
Mananooligossacarideos (MOS)
São carboidratos não digeríveis e extraídos da parede celular de levedura. O objetivo da
inclusão de MOS em alimentos para os cães é reduzir o espaço disponível para que bactérias
patogênicas não se fixem no intestino, desta forma mantém-se o maior número de bactérias
benéficas na microbiota intestinal do animal.
Galactooligossacarídeos (GOS)
São carboidratos fermentáveis e seus efeitos positivos ao animal ocorrem principalmente
devido ao aumento da população de Bifidobactérias (bactérias intestinais benéficas) no cólon,
diminuição da atividade de bactérias putrefativas (bactérias que podem gerar agentes tóxicos)
e redução da formação de resíduos tóxicos. O GOS, surge como prebiótico que age em
conjunto com o FOS e MOS e, portanto, aumenta o efeito benéfico que é característica
essencial desses oligossacarídeos complexos.
Há indícios de que o GOS melhora a imunidade, além disso, o GOS possui efeito que não
permite a aglomeração de bactérias maléficas na mucosa intestinal. Ainda, a concentração
de gorduras (colesterol) no sangue tende a diminuir quando há a ingestão de GOS, o que
sugere melhorar a digestão da gordura.
Portanto, a utilização do GOS, em conjunto ao FOS e MOS, é mais um avanço na alimentação
de cães, cuja característica promoverá melhorias no trato gastrointestinal, aumento da
digestibilidade e aproveitamento dos nutrientes para animais.
Autoria do texto: Capacitação Técnico-Científica da PremieRpet®
www.premierpet.com.br
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